Se vender automóveis fabricados aqui não tem sido missão das mais fáceis há um bom tempo, mais árduo ainda é o desafio dos importadores de veículos. Em abril, foram licenciados apenas 1,5 mil carros trazidos pelas onze marcas associadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, um tombo de 33,2% com relação ao resultado do mesmo mês de 2021.

Um alento apenas o ligeiro crescimento de 3,3% registrado de abril sobre a fraca base março. Mas, encerrado o primeiro quadrimestre, a  queda é igualmente significativa na comparação anual. Foram negociados no período 5,4 mil veículos importados contra quase 8,3 mil nos primeiros quatro meses do ano passado, recuo de 34,6%.

Somandos os veículos fabricados no Brasil por algumas de suas empresas associadas, a Abeifa contabilizou o licenciamento de 5 mil veículos em abril, 2,5% acima do resultado de março, mas queda de 14,1% ante igual mês do ano passado.

No quadrimestre, a entidade destaca vendas de 19,3 mil automóveis, recuo de 7,7%  na comparação anual. Os produtos fabricados localmente, contudo, tiveram desempenho 9,9% superior, com 13,9 mil emplacamentos acumulados.

Com esses números, a participação dos importadores e fabricantes associados à Abeifa segue quase residual no mercado interno. Em abril, considerados os licenciamentos de importados e nacionais, foi de 3,7% — e de 1,1% apenas com os modelos importados.

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Foto: Divulgação

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