O Sindipeças atualizou o relatório da pesquisa conjuntural com dados do acumulado do primeiro trimestre. A receita da indústria de autopeças teve crescimento nominal de 21% sobre idêntico período de 2021, com destaque para as vendas para as montadoras, ampliadas em 30,4%.
O mercado de reposição registrou alta de 4,1%, enquanto as exportações em dólares expandiram-se em 7,4% e so negócios intrassetoriais, 24,3%. “O comportamento da inflação tem exercido inegável influência nas variações de faturamento do setor”, avalia o Sindipeças. “O IPCA acumulado no primeiro trimestre de 2021, por exemplo, foi de 2,1%, para uma variação acumulada em doze meses de 6,1%. Nesse ano, a variação até março foi de 3,2% e acumulada em doze meses de 11,3%”.
A entidade também destaca que as dificuldades no abastecimento de commodities e outros componentes continuam pressionando o setor, ou seja, impedem desempenho superior ao que se tem conseguido este ano. No comparativo de março com fevereiro, o faturamento do setor cresceu 10,8%, favorecido, em parte, pelo maior número de dias úteis no mês em tela (22 x 20).
LEIA MAIS
→Déficit comercial das autopeças chega a R$ 3 bilhões no ano
→Meritor avança em produção de eixo elétrico
A criação de empregos nas autopeças teve alta de 0,6% em março sobre fevereiro e de 3,6% no primeiro trimestre. A ociosidade apresentou variação inferior a 1 ponto porcentual, com um nível de utilização de 76% em março. “Convém notar que, segundo a CNI, a indústria de transformação como um todo apresentou nível de utilização de 80,9%, um dos mais elevados nos últimos ano”, destaca o Sindipeças em seu relatório mensal da pesquisa conjuntural do setor.
Foto: Divulgação/Meritor
- 2025, o ano da decolagem dos eletrificados “made in Brazil” - 19 de dezembro de 2024
- 2024, um ano histórico para o setor automotivo brasileiro - 19 de dezembro de 2024
- Importações de autopeças avançam 11%, exportações recuam 14% - 18 de dezembro de 2024