Fenabrave enxerga estabilidade em mercado que segue com entregas de pedidos de meses anteriores
O mercado de caminhão encerrou o mês passado com 10,3 mil unidades emplacadas, volume 10% maior em relação ao apurado em abril, quando somou 9,3 mil modelos. O confronto com maio de 2021, no entanto, ocasião no qual os transportadores absorveram 11,2 mil unidades, apresentou queda de 9,07%.
Com desempenho parcial de maio, o mercado termina os cinco primeiros meses do ano com 46,4 mil caminhões novos licenciados, no mesmo patamar do período do ano passado, de 46,9 mil, mas em leve queda de 1%.
De acordo com avaliação da Fenabrave, o segmento de caminhões se mantém movimentado por fila de entregas de pedidos feitos em meses anteriores. Apesar da convivência com o desabastecimento de peças e componentes, a federação observa um ritmo menor no balcão de vendas.
“Para novos pedidos, certo arrefecimento na demanda tem feito com que a espera não exceda 30 dias para alguns modelos”, resume em nota distribuída na quinta-feira, 2, José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “Atualmente, o segmento opera em nível estável de oferta e demanda.”
As vendas de caminhões das categorias de pesados e semipesados são as mais representativas do mercado até agora. Nos cinco primeiros meses, mais de 35,2 mil unidades foram entregues, volume que traduz participação perto de 76% dos emplacamentos totais.
Na divisão por subsegmentos, os pesados dominaram com 46,8% (21,7 mil unidades), os semipesados contribuíram com 29% (13,4 mil), os médios responderam por 10% (4,5 mil), os leves com 9% (4,2 mil) e os semileves, 5,1% (2,3 mil).
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Foto: Scania/Divulgação
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