Aprodução nacional de motocicletas atingiu 569,6 mil unidades nos cinco primeiros meses de 2022, aponta a Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. O resultado supera em 22,9% o número registrado em igual período do ano passado, quando 463,4 mil motos deixaram as linhas de montagem das associadas da entidade.
Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, contudo, reconhece que o crescimento de dois dígitos está muito além das projeções para o ano e tem a fraca base de comparação dos primeiros cinco meses de 2021 com principal motivo. “Temos que lembrar que naquele período fomos fortemente impactados pela pandemia do coronavírus”, lembra o dirigente, que estima avanço da produção da ordem de 7,9% na média do ano.
Em maio, a indústria fabricou 129,8 mil motos, alta de 15,2% sobre abril e de 25% em relação ao mesmo mês do ano passado. Era o ritmo planejado pelas montadoras para alcançarem 1,29 milhão de unidades em 2022.
As vendas no varejo somaram 133,3 mil licenciamentos, 20,8% a mais do que em maio do ano passado. O resultado é expressivo: foi o maior volume mensal desde janeiro de 2014 e o melhor desempenho para o mês desde 2012. Contabilizados os 22 úteis, a média diária de maior ficou em 6.061 unidades, a melhor para o mês desde 2013.
O resultado mensal também reflete, em parte, o atendimento da demanda reprimida dos últimos meses. “Em abril e maio, as fábricas tiveram produção plena, o que permitiu atender melhor à demanda por motocicletas. Dessa forma, gradativamente estamos reduzindo a fila de espera.”
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