Os 489 demitidos com o fim das operações locais receberão de nove a 15 salários nominais
Após mais de um mês de neegociações, com audiências inclusive no âmbito judicial, a Caoa Chery e os funcionários da fábrica de Jacareí, SP, finalmente chegaram a um acordo. Os termos do acerto de indenização social para aqueles que serão demitidos a partir de 1º de julho com o fim da produção local foi aprovado em assembleia realizada na sexta-feira, 10, no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.
A proposta da empresa foi apresentada na véspera em reunião no Ministério Público do Trabalho. Pelo acordo, os 489 trabalhadores que serão desligados da fábrica do interior paulista receberão indenização de nove a 15 salários nominais (teto de R$ 5 mil por salário). O valor irá variar de acordo com o tempo de serviço de cada um.
Além disso, a Caoa Chery se comprometeu a estender o convênio médico, o plano odontológico e o vale-alimentação por 12 meses e assinou compromisso de dar prioridade aos atuais dispensados nas contratações que devem ocorrrer após anunciado processo de modernização da planta, que estaria concluído em 2025 para abrigar a produção de veículos elétricos da marca.
Sem revelar números, a empresa informou ao sindicato que permanecerão na fábrica alguns funcionários ligados aos setores de vendas, pós-venda, manutenção, qualidade e logística. “Dentro desse grupo estão cipeiros, acidentados e outros que têm estabilidade no trabalho. Aqueles que não quiserem ficar terão direito à indenização”, revelou a encidade sindical.
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O anúncio do fechamento da fábrica acontece no dia 5 de maio e desde então o sindiuato e os trabalhadores finham lutando contra o fechamento de completo industrial de Jacarei e as demissões. Na época, a empresa ofereceu apenas uma indenização de três salários aos demitidos. O sindicato defendia a adoção de um plano de layoff, o que foi rejeitado repetidas vezes pela montadora. Após o acordo, a entidade informa que dará prosseguimento à campanha contra o fechamento da fábrica.
A exigência, segundo o dirigente sindical Anderson Elias Xavier, é de que a produção de carros elétricos fique em Jacareí, como foi prometido pela empresa por ocasião do anúncio do fechamento da fábrica e também durnate as negociações perante o Ministério Público do Trabalho.
“Nâo vamos aceitar o fechamento definitivo da fábrica”, comemtou Guirá Borba Guimarães, também diretor do sindicato. “A empresa foi beneficiada com incentivos fiscais e obras públicas, portanto tem de assumir sua responsabilidade com a cidade e os trabalhadores. O acordo aprovado nesta sexta-feira e não significa o fim da guerra”.
Foto: Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de SJC e Região
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