Marca que mais cresce na categoria já tem 7% de participação desde o lançamento do modelo, há menos de dois anos
É inegável que a Volkswagen Caminhões e Ônibus acertou na definição de um produto próprio para atuar na competitiva faixa da caminhões de 53 a 74 toneladas de peso bruto total combinado (PBTC).
Se antes os esforços para convencer o mercado pelo MAN TGX promoviam resultados acanhados, o Meteor dá sinais, ao menos pelo desempenho nas vendas, de possuir argumentos mais persuasivos.
A linha Meteor surgiu como opção ao transportador brasileiro em meio à pandemia, em setembro de 2020. Em maio do ano seguinte, o modelo já somava mais de 1 mil unidades negociadas e, doze meses depois, ou seja, no mês passado, acumulava a marca de 5 mil licenciamentos.
Apenas o total entregue pouco traduz o desempenho, mas inserido no mercado a atuação mostra outros contornos. Segundo dados do Renavan, ao encerrar o ano passado, o primeiro completo de vendas, o modelo permitiu à montadora de Resende (RJ) obter 2,96% de participação no mercado de pesados, com 1,9 mil unidades vendidas da versão 29.520.
Foi o oitavo dos dez mais vendidos no ranking de pesados da Fenabrave, um salto e tanto para a marca que, em exercícios anteriores raras vezes lhe cabia um lugar no ranking. E pelo que mostrou até maio de 2022, o mercado deverá seguir aceitando os argumentos da linha.
Isso porque de janeiro a maio, os emplacamentos das duas versões do cavalo-mecânico – 28.460 e 29.520, sexto e sétimo no ranking, respectivamente – somaram 1,5 mil unidades, o que representou 7% da categoria de pesados.
O volume de Meteor entregue respondeu perto de 50% dos 3,2 mil caminhões do subsegmento vendidos pela fabricante no acumulado do ano, contribuição que permitiu à marca anotar crescimento de 19% no período, o maior da categoria, enquanto a média do mercado caiu 9%.
Como efeito colateral, recentemente a montadora colocou ponto final na produção do TGX no País, após dez anos de atuação por aqui e pouco mais de 10 mil unidades vendidas.
O Meteor foi resultado de R$ 1 bilhão de investimento em desenvolvimento e adequações fabris. Para o caminhão, a fabricante dedicou área específica em Resende e localizou o motor MAN de 13 litros na MWM, nas versões de 460 e 520 cv. Os próximos passos programados serão os mercados internacionais. Começa pela Argentina no segundo semestre.
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Foto: VWCO/Divulgação
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