A Fiat acumulou quase 34,9 mil automóveis e comerciais leves negociados no Brasil em junho e, mais uma vez, liderou com folga o ranking de marcas, com 21% de participação. A segunda colocada, Volkswagen, teve 25 mil licenciamentos, equivalentes a 15% das vendas, seguida pela Chevrolet, 19,1 mil unidades e 11,5%.
Com pouco mais de 16,6 mil veículos, a Hyundai apareceu na quarta colocação, posição que conquistou ao superar a Toyota por apenas 187 licenciamentos. A marca japonesa encerrou com fatia de 9,9% contra exatos 10% da coreana. Já a Jeep registrou 11,6 mil emplacamentos, 7% de participação, e foi a quinta colocada, seguida muito de perto pela Renault, com 11,1 mil unidades vendidas e 6,7%.
No ranking das dez marcas mais licenciadas estão ainda a Nissan (3,3%), com 5,5 mil veículos e que por pouco não perdeu a 8ª colocação para a ascendente Peugeot (3%), que superou 5 mil emplacamentos. Com 4 mil veículos, a Honda foi a 10ª colocada, mas também por muito pouco, já que a Citroën vendeu apenas 47 veículos a menos e, na prática, repetiu a fatia de 2,4% da concorrente.
No acumulado do primeiro semestre, a expressiva vantagem da Fiat se repete, está cada vez mais consolidada e credencia a marca para encerrar mais um ano na dianteira do mercado. Contra 115,9 mil licenciamentos da Chevrolet, a segunda colocada com 13,5%, a marca pertencente à Stellantis somou 187,2 mil, 21,9%. Ou seja: a diferença já equivale a mais de três meses de vendas da concorrente.
A disputa pelo terceiro posto é bem mais equilibrada. Com os primeiros seis meses do ano marcados por muitas paralisações em suas linhas de montagem, a Volkswagen negociou somente 97,4 mil veículos e corre o risco de, pela primeira vez em décadas, não aparecer entre as três primeiras. Tem fatia de 11,4% e está à frente da Toyota (90,6 mil) e Hyundai (90,4%) por menos de um ponto porcentual.
“PASSEIO” DA STELLANTIS
Consideradas suas cinco marcas vendidas no Brasil — Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e RAM —, a Stellantis segue “passeando” como a montadora mais bem-sucedida em número de vendas. Colocou nas ruas nada menos do que 288 mil automóveis e comerciais leves de janeiro a junho, 33,7% do total de 855,6 mil veículos negociados no mercado brasileiro.
No mesmo período de 2021, as mesmas cinco marcas somadas obtiveram 31,6% de participação, com cerca de 319 mil veículos. A queda da ordem de 10%, entrentato, está muito aquém da média do mercado, que girou em torno de 15%.
Além da liderança inconteste da Fiat, que tem ainda o veículo mais vendido do País, a picape Strada, o grande destaque da quarta maior montadora global, criada em janeiro do ano passado, tem sido a recuperação das marcas francesas. Em especial a Peugeot, que quase dobrou suas vendas no primeiro semestre e saltou de 1,2% para 2,5% na comparação com igual período de 2022.
Mesmo sem um novo modelo nas concessionárias e apenas com os mais que conhecidos C4 Cactus e o utilitário Jumpy, a Citroën também comemora avanço importante num mercado em queda: vendeu quase 12,3 mil unidades, perto de 35% de crescimento. Com o lançamento do novo C3 nacional nas próximas semanas, a marca deve melhorar ainda mais esse desempenho comercial, que já assegurou fatia de 1,4% no acumulado até junho, contra 0,9% nos primeiros seis meses de 2021.
Foto: Divulgação
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