Assim como as montadoras, também as autopeças vêm enfrentando problemas com a alta dos cutos e a falta de componentes, principalmente os semicondutores. Apesar das dificuldades, contudo, o setor tem conseguigo ampliar suas vendas externas, com US$ 3,1 bilhões embarcados de janeiro a maio, incremento de 15,1% sobre o mesmo período de 2021.
Maio registrou o melhor resultado do ano e alta de 17,9% em relação a idêntico mês do ano passado. As importações também seguem em alta, mas em índice inferior ao do registrado no início do ano. No acumulado dos cinco meses foram adquiridos no exterior total de U$ 8,1 bilhões, crescimento de 22,3% sobre janeiro-maio de 2021.
Conforme relatório da balança comercial publicada no site do Sindipeças, o valor das importações vem superando a ordem de US$ 1,5 bilhão a cada mês, “embora se note variação interanual do crescimento menor do que o das exportações desde março”. Em situação semelhante À das exportações, o mês de maio também foi o de maior volume de importações no ano (US$ 1,8 bilhão).
“Em razão das turbulências internacionais e do cenário macroeconômico doméstico, a indústria de autopeças
tem enfrentado problemas na cadeia de suprimentos, elevados custos nas operações internacionais e
desequilíbrios internos”, admite o Sindipeças em seu relatório, com a resslva de que a situação cambial e o crescimento do mercado automotivo em países vizinhos estão ajudando as vendas externas dessa indústria.
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Ainda assim, o déficit na balança comercial foi de US$ 5,9 bilhões até maio, com alta de 8,1% em comparação a igual período do ano passado. A Argentina permanece como principal parceiro comercial do setor automotivo brasileiro, com 35,6% de participação nas exportações de autopeças até maio, seguida por Estados Unidos e México. E no movimento das importações, a China segue em primeiro lugar, com participação de 16,3% no acumulado do ano.
Foto: Divulgação/Empresas Randon
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