Marcas associadas à Abeifa negociaram menos de 8,3 mil unidades de janeiro a junho
As dificuldades enfrentadas pelas montadoras instaladas no Brasil afetam de forma ainda mais intensa as marcas filiadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, que seguem registrando recuo de vendas ainda mais fortes.
No acumulado do primeiro semestre, as associadas da entidade negociaram 28,6 mil unidades nacionais e importadas, 17,2% aquém dos seis primeiros meses de 2021. No caso dos modelos trazidos de outros países, o quadro é bem pior, com recuo de 37,3%, para 8.265 veículos.
Em junho, foram licenciadas tímidas 4,3 mil unidades, uma forte queda de 27,6% diante do resultado obtido em igual mês do ano passado, quando quase 7 mil veículos das onze marcas associadas chegaram às ruas.
A comparação entre as vendas exclusivas de modelos importados expõe um desempenho ainda mais dramático. Somente 1.230 licenciamentos foram registrados no mês passado, redução de 53,6% ante junho de 2021.
“A demanda de mercado continua aquecida, mas, infelizmente, a oferta de produtos importados esbarra na falta de componentes automotivos, o que provoca desabastecimento. Também observamos diversas atualizações de portfólio e aceleração no crescimento da eletrificação veicular, demandando algum tempo de adaptação do mercado”, justifica João Henrique de Oliveira, presidente da Abeifa.
Em junho, considerados veículos nacionais e importados, a participação das associadas à Abeifa foi de 2,6% do mercado total de automóveis e comerciais leves. Se observados veículos importados, o índice cai para 0,7%. Nada muito diferente do que se verifica depois dos seis primeiros meses de 2022: 3,35% no total ou 1% só dos importados.
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