Assim como no caso das motocicletas, também a projeção para o mercado de máquinas agrícolas foi revisada para cima pela Fenabrave, a entidade que representa todas as redes de concessionárias do país. O contrário ocorreu com os segmentosNo a de veículos leves e pesados, que devem ter comportamento em 2022 abaixo do projetado no início do ano.

Por não serem emplacadas, as máquinas agrícolas têm os números diibulgados sempre com um mês de atraso, por dependerem de levantamento feito junto aos fabricantes. No acumulado de janeiro a maio, as vendas do setor atingiram 25.685 unidades, o que representou crescimento de 26,6% sobre as 20.288 comercializadas em idêntico período do ano passado.

Em maio houve recuo de 9,6% sobre abril, com vendas de, respectivamente, 4.941 e 6.070 tratores e colheitadeiras. O relevante, no entanto, é que no comparativo interanual houve expansão de 11%, considerando as 5.487 unidades negociadas em maio de 2021.

Diante do balanço do semestre, a Fenabrave prevê agora um mercado de 68,8 mil unidades este ano – 61 mil tratores e 7,8 mil colheitadeiras -, o que representará crecimento de 17,7% sobre o ano passado (58,433). No início do ano, a entidade projetava alta de 14,7%, para 67 mil unidades.

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Ao divulgar os números do setor e as novas projeções, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., lembrou do aumento de crédito disponibilizado para o setor: “O Plano Safra 2022-2023 trouxe um aumento de 36% no volume de crédito em relação ao ano anterior e isso deve influenciar, positivamente os números do segmento”, concluiu o empresário.


Foto: Divulgação/Case

Alzira Rodrigues
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