As exportações no setor de autopeças totalizaram US$ 3,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, superando em 18,2% o resultado de igual período do ano passado (US$ 3,22 bilhões) De acordo com relatório da balança comercial divulgado pelo Sindipeças em seu site, a expansão gradual das vendas ao exterior foi mantida em junho, o melhor resultado mensal do ano (US$ 751,4 milhões), com alta de 32,7% cm comparação com idêntico mês de 2021.
O momento favorável no comércio internacional é atribuído pela entidade ao aumento das exportações de veículos brasileiros, às vendas crescentes nos mercados vizinhos, que avançam na casa dos dois dígitos, e à desvalorização do Real.
As importações de autopeças tiveram alta de 19% no acumulado do semestre, índice similar ao da expansão das exportações. Mas o valor importado é bem maior, da ordem de US$ 9,7 bilhões no acumulado do ano (ante os US$ 8,1 bilhões de janeiro a junho de 2021), o que gera um déficit comercial de US$ 5,9 bilhões, valor 19,5% superior ao registrado no primeiro semestre do ano passado (US$ 4,9 bilhões).
Assim como as exportações, também as importações vêm crescendo mês a mês. No comparativo de junho (US$ 1,5 bilhão) com maio, contudo, a alta nesse caso foi bem menor, de apnas 4,1%.
O mercado argentino reteve 35,8% de participação nas exportações de autopeças (US$ 1,36 bilhão) até a metade do ano corrente, seguido pelo estadunidense e mexicano. Nas importações, a China participou com 16,1%, enquanto Estados Unidos tiveram 11,9% e Alemanha, 10,1%.
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