O mercado de caminhões cresceu 4,3% em julho ao anotar 11,3 mil licenciamentos ante 10,8 mil registrados em junho. Segundo avaliação da Fenabrave, federação dos distribuidores de veículos, a alta à melhora na capacidade de oferta da indústria.
“Muitas unidades que estavam à espera de componentes foram finalizadas e entregues aos compradores”, conta em nota José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave em relatório do balanço de vendas de veículos na terça-feira,2, embora admita que a indústria ainda segue com dificuldades no desabastecimento de peças. “Hoje, o segmento (de caminhões) está com espera entre 30 e 60 dias, dependendo do modelo.”
Embora as comparações com o ano passado resultem em leve queda, o dirigente avalia que “a demanda se mantém estável”. O volume do mês passado ficou 1,23% abaixo do registrado em julho de 2021, quando o mercado absorveu 11,4 mil caminhões.
Com a fração dos emplacamentos de julho, nos sete primeiros meses as entregas somaram 68,6 mil unidades, pequeno recuo de 1,24% em relação às 69,8 mil unidades licenciadas no mesmo período do ano passado.
Implementos rodoviários – A reboque do mercado de caminhões, também os emplacamentos de implementos rodoviários registraram crescimento em julho sobre junho, de 5,29%. Foram 7,3 mil emplacamentos ante 6,9 mil. “São segmentos interdependentes. Conforme os transportadores recebem caminhões, já encaminham as compras dos implementos”, reforça Andreta Jr.
Com o desempenho mensal, as vendas de janeiro de julho somaram 47,5 mil emplacamentos, volume 10,78% inferior ao anotado um ano antes, de 53,2 mil implementos entregues.
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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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