A ZF reportou balanço financeiro do primeiro semestre de 2022 na quarta-feira, 3, com destaque no crescimento perto de 10% nas vendas, para € 21,2 bilhões ante € 19,3 bilhões apurados na primeira metade do ano passado. A empresa observa que o resultado se efetua em meio a quedas de 2% na produção global de automóveis e de 28% na de veículos comerciais.
No período, o EBIT ajustado totalizou € 851 milhões com margem de 4%, enquanto no primeiro semestre do ano passado chegou a € 1 bilhão com margem de 5,2%.
Devido aumento no estoque como medida de segurança e maiores preços dos materiais, o fluxo de caixa fechou com € 630 milhões negativos contra € 186 milhões a menos reportados há um ano. No caixa, fica um lucro líquido de € 58 milhões ante € 522 milhões registrados um ano antes.
Segundo Wolf-Henning Scheider, CEO do Grupo ZF, o primeiro semestre tomado por muitas incertezas e influências externas. “A guerra na Ucrânia, os bloqueios relacionados à pandemia na China, a disponibilidade limitada de semicondutores e a inflação significativa afetaram nossos negócios.”
Para o CFO Konstantin Sauer, apesar do mercado fraco e volátil, a empresa apresentou estabilidade e consistência. “Os desafios não diminuirão no segundo semestre, mas estamos confiantes de que continuaremos no caminho certo, por meio de conscientização de custos, mitigação consistente e contínua dos efeitos inflacionários e gestão ativa de nossos estoques. Estamos de olho em nossas metas financeiras anuais”.
Apesar da perspectiva pouco favorável nos próximos meses, marcada pela continuidade da guerra na Ucrânia, inflação, disponibilidade limitada de semicondutores e provável desabastecimento de gás na Europa, a ZF mantém projeção de encerrar 2022 com crescimento moderado nas vendas, acima de € 40 bilhões, com uma margem EBIT na faixa de 4,5 a 5,5% e fluxo de caixa livre ajustado entre € 1,0 bilhão e € 1,5 bilhão.
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Foto: ZF/Divulgação
