Com novo recuo em julho, tanto em relação a junho como no comparativo com o mesmo mês do ano passado, de 2,8% e 18,8%, respectivamente, as vendas financiadas de veículos acumulam queda de 10,7% no ano, com 3,06 mihões de transações, 368 mil a menos do que nos primeiros sete mese de 2021.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 12, pela B3, empresa que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil.
Os número incluem leves, pesados e motos, tanto novos como usados. No caso dos automóveis, utilitários e caminhões, o comportamento das vendas financiadas acompanha o mercado como um todo, que está desacelerado este ano tanto no caso do 0 km como dos seminovos. Já o de motos está crescendo, mas nesse caso o consórcio vem respondendo por mais de 50% das vendas, números não contemplados pela B3.
Do total de 3.060.000 de financiamentos do ano, 2,13 milhões foram de veículos usados e 932 milhões de novos. Nos primeiros sete meses do ano passado, esses números tinham atingido, respectivamente, 2,39 milhões e 1,03 milhão.
Em julho, as vendas financiadas somaram 436 mil unidades. Se for considerado apenas o segmento de automóveis e comerciais leves, houve oscilação positiva de 0,8% em relação ao mês anterior, mas recuo de 20,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No segmento de pesados, nos mesmos comparativos, teve alta de 0,6% e queda de 18,2%. Já no de motos, os finaciamentos caíram nessas mesmas duas situações – 16,2% e 12,3%.
“Mesmo com essa pequena oscilação positiva em veículos leves e pesados na comparação com junho, a tendência é de queda em relação a 2021, dada as adversidades impostas pelo cenário econômico”, explica Tatiana Masumoto Costa, superintendente de planejamento da B3.
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