Receita líquida deve crescer 5,5%, para R$ 188,4 bilhões. Já os aportes no País deverão cair de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,9 bilhão.
Ante estimativa de um crescimento de 9,1% este ano, com receita liquida chegando a R$ 178,5 bilhões, o Sindipeças projeta a continuidade da expansão do setor em 2023, mas em índice inferior ao de 2022. Conforme divulgado em seu site, a entidade aposta que o faturamento chegará a R$ 188,4 bilhões no ano que vem, uma alta de 5,5% no comparativo interanual.
Os investimento, segundo as mesmas projeções, serão menores em 2023. Ante os estimados R$ 2,3 bilhões a serem aplicados pela indústria de autopeças no Brasil este ano, a entidade projeta US$ 1,9 bilhão no próximo ano, uma redução de 17,%. No comparativo de 2022 com 2021 (R$ 2,1 bilhões), houve alta de 9,5%.
Se confirmada a previsão do investimento para 2023, será o menor valor desde 2020, quando o setor foi fortemente impactado pela pandemia da Covid-19 e aplicou no País somente R$ 1,1 bilhão. Uma ano antes, o aporte tinha sido de R$ 2,5 bilhões.
Com relação à balança comercial, o Sindipeças estima alta nas exportaçoes e queda nas importações. A meta é vender para o exterior US$ 7,77 bilhões, 5% a mais do que o projetado para este ano (US$ 7,4 bilhões). Já as compras no exterior devem atingir US$ 16,5 bilhões, 11,3% a menos do que os US$ 18,6 bilhões estimado para este ano.
Com isso, o déficit comercial deve ficar em US$ 8,73 bilhões, um recuo de 22,1% frente ao valor projetado para este ano, que é de US$ 11,2 bilhões. Outra dado positivo das projeções 2023 do Sindipeças é o aumento do número de emprego. A estimativa é que a mão de obra na indústria brasileira de autopeças chegue a 245,8 mil empregados, 1,2% a mais do que os 232,9 que o setor deverá ter em dezembro deste ano.
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Foto: Divulgação/Automec 2019
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