Após se manter praticamente estável na virada de junho para julho, o mercado de automóveis e comerciais leves reagiu em agosto, com cerca de 195 mil emplacamentos, volume quase 15% superior ao do mês anterior, que ficou abaixo de 170 mil.
Com mais dias úteis, agosto teve média diária de vendas da ordem de 8.480 unidades, ante as 8.087 de julho, expansão de 4,9%. Divlgados por fonte do varejo, os dados ainda são preliminares. A Fenabrave deverá divugar balanço oficial das vendas de todos os segmentos automotivso na sexta-feira, 2.
O crescimento no comparativo mensal deve refletir em parte o aumento da oferta por parte das montadoras, visto que o problema decorrente da falta de semicondutores deu uma arrefecida nos últimos dois meses. As fábricas ainda fazem verdadeiro malabarismo para manter produção e acumulam veículos incompletos em seus pátios. Mas agosto não teve pralisações de mais de uma fábrica, como foi comum ao longo do primeiro semestre.
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Com base nos licenciamentos de agosto, o mercado acumulou 1,22 milhão de unidades comercializadas internamento nos primeiros oito meses do ano, 8,5% a mais do que no mesmo período do ano passado (1.333.709).
Tanto Fenabrave quanto Anfavea ainda apostam que os números do mercado de leves em 2022 devem ficar próximo aos de 2021, o que vai depender de uma recuperação um pouco mais robusta a partir deste mês de setembro.
No acumulado do ano, a média diária de vendas está em 7.264 unidades, entre automóveis e comerciais leves, volume 7,9% inferior ao dos primeiros oito meses de 2021, que foi de 7.892 unidades. A Fiat se mantém na liderança do mercado, com 267,2 mil emplacamentos de janeiro a agosto, participação de 21,9%. Na sequência vêm a General Motors – 174,4 mil e 14,3% – e Volkwagen – 157,8 mil e 12,9%.
Foto: Divulgação/Fiat
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