O mercado de máquinas agrícolas segue aquecido no ano. Foram comercializadas 5.608 unidades em julho, pequeno recuo de 5,5% sobre o mês anterior (5.937), mas crescimento de 8% no comparativo com o mesmo mês de 2021, quando firam vendidas 5.191 unidades. No acumulado do ano, a alta é de 21,3% – 37.205 máquinas este ano, ante as 30.673 dos primeiros sete meses do ano passado.
Encerrada no domingo, 4 de setembro, a 45ª Expointer, realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, SR, refletiu com precisão o bom momento do agronegócio brasileiro, com números recordes em todos os levantamentos.
Segundo os organizadores, o total de negócios chegou a R$ 7.145.626.026,21, representando um crescimento de 164,7% em relação a 2019, o último em que a feira ocorreu com presença totalmente liberada de público. Até as 13h30 do último dia da feira, o público chegou a 742 mil pessoas. Em 2019, foram 416 mil.
No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da Expointer, o valor movimentado chegou a R$ 6.598.853.022, o que representou expansão de 159,2%). No setor automobilístico, o resultado foi de R$ 490.961.814, com 1.674 unidades vendidas (+ 251%).
Os números relativos à venda das máquinas agrícolas até julho foram divulgados pela Fenabrave, que libera o balanço do setor com um mês de atraso porque tratores e colheitadeiras não são emplacados, dependendo, assim, de levantamentos individuais junto aos fabricantes”.
O presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr., comemorou os bons resultados do setor, lembrando que eles refletem os recordes consecutivos que o agronegócio braileiro vem conquistando nos últimos anos.
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Assim como a indústria de veículos leves e peasdos, também os fabricantes de máquinas agrícolas vêm enfretando problemas com falta de peças desde o ano passado. Mas em uma dimmensão inferior, visto ter sido comum no primeiro semestre notícias sobre paralisação de fábricas de automóveis e caminhões, o que já não aonteceu entre as de tratores.
Foto: Divulgação/Expointer
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