Maverick Hybrid, Mustang Mach-E e E-Transit são os três modelos eletricados que a Ford está prometendo lançar no Brasil e em outros países da região no ano que vem. A partir dessa diversificação do portfólio, o objetivo é atingir as metas ambientais da empresa estabelecidas para a América do Sul, que soma quatro trimestres de resultados financeiros positivos.
“O mundo está passando por uma transformação profunda na direção da eletrificação e conectividade”, lembra Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. “Nós nos reestruturamos para ter esse foco e resultados financeiros adequados. Com esses três produtos, aceleramos a eletrificação no Brasil e na América do Sul”.
Dentre os projetos rumo à descarbonização já em andamento na região, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Tatuí já utiliza 100% de energia elétrica renovável desde o ano passado e a fábrica argentina de Pacheco, que produz a Ranger, caminha para chegar a 100% de utilização de energia solar dentro dos próximos dois anos.
Dos três novos produtos eletrificados, o primeiro a chegar ao Brasil – já no início de 2023 – será a Maverick Hybrid, a primeira picape do gênero a ser comercializada no País. No segmento de SUVs, o Mach-E, versão elétrica do icônico Mustang, vem na sequência.
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Com relação à van E-Transit, o primeiro passo será mostrar seus benefícios para os frotistas. “Além de ter menor custo de manutenção, boa autonomia e sistema de carga rápida, o modelo aumenta a produtividade dos clientes por meio da conectividade e outros recursos inovadores”, destaca a empresa em comunicado distribuído no domingo, 25.
De acordo com Justo, os lançamentos programados para o ano que vem estão alinhados com a estratégia da marca de ter modelos elétricos nos três segmentos nos quais baseia seus negócios atualmente na região: picapes, SUVs e veículos comerciais.
Globalmente, a Ford vai investir nos próximos quatro anos total de US$ 50 bilhões em veículos elétricos e baterias para atingir uma produção anual de 600 mil veículos até o fim de 2023, e de 2 milhões até o fim de 2026.
Foto: Divulgação/Ford