Instalada na fábrica da Anchieta em São Bernardo do Campo, SP, a área de ferramentaria da Volkswagen do Brasil está comemorando 65 anos de atividades  neste mês. Inaugurada em 2 de setembro de 1957, a unidade já forneceu ferramentas e dispositivos para a produção dos modelos ID.4 e ID.3, na Alemanha, e para vários outros veiculos na China, Irã, Argentina, México e Hungria.

“Além de fornecer para várias fábricas do grupo, a área está hoje estruturada para atender outros clientes no mercado. Esse perfil contribui para expandir suas atividades e gerar novas receitas”, explica Miguel Sanches, vice-presidente de Operações da Volkswagen do Brasil e Região América do Sul.

O perfil da equipe que trabalha na ferramentaria do ABC paulista compreende hoje 11% de mulheres – dentre elas engenheiras, ferramenteiras e operadoras de máquina CNC (Controle Numérico Computadorizado) – e seus profissionais têm idade média de 37 anos.

“A área acompanha a evolução tecnológica das plantas da Volkswagen, sendo uma solução para todas elas. A ferramentaria tem um papel muito forte na qualidade e produtividade de nossos produtos” , afirma Miguel, informando ainda que a ferramentaria mantém contato com universidades, coo ITA, FGV e Universidade Federal do ABC, para melhorar os processos de construção de ferramentas e dispositivos ainda mais atrativos em razão do Rota 2030.

Um pouco de história

Foi no dia 2 de setembro de 1957 que a Volkswagen iniciou a montagem da primeira Kombi, com 50% de peças nacionais, na fábrica de São Bernardo do Campo. Nesse período, o trabalho da ferramenta estava restrito à realização de ajustes. Foi com a chegada da primeira prensa, em agosto de 1958, que o setor iniciou a preparação do ferramental necessário à estampagem.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, 27, a empresa lembra que o transporte da prensa de 94 toneladas entre o Porto de Santos e a fábrica da Anchieta exigiu uma operação complexa, com uma interrupção do tráfego de operações entre Santos e Santo André:

“Os trilhos duplos da linha férrea foram retirados para garantir o transporte ao longo da Serra do Mar. Na estação de Santo André, as partes do maquinário foram colocadas em grandes carretas para seguirem até destino final, em São Bernardo do Campo”.


Fotos Divulgação/VW

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