Em evento realizado nesta segunda-feira, 24, para mostrar sua participação na Fenatran e divulgar ações rumo à descarbonização, a Cummins revelou projeção de uma faturamento da ordem de R$ 5,5 bilhões no Brasil este ano, o que representará incremento de 6% a 8% sobre 2021, conforme informações do seu presidente, Adriano Rishi.

A receita inclui faturamento em torno de R$ 2 bilhões da Meritor, que teve aquisição pela Cummins concluída mundialmente em agosto e tornou-se, assim, uma divisão da tradicional fornecedora de soluções em powertrain. “A aquisição da Meritor nos coloca em outro patamar no setor brasileiro de veículos pesados. As duas empresas têm produtos complementares e, por isso, foi uma soma de negócios e faturamento anual, que saltou de R$ 3,5 bilhões para R$ 5,5 bilhões”.

Agora com quatro fábricas no Brasil, das quais duas da fabricante de eixos, a Cummins tem hoje 3,3 mil colaboradores, dos quais 300 terceiriziados. “A partir dessa aquisição, trabalhamos hoje com praticamento todas as montadoras instaladas no Brasil”, comentou Rishi, lembrando que, no caso dos motores, o fornecimento destina-se a VWCO, Agrale, Marcopolo e mais uma marca de caminhão cujo nome não revelou.

Pela primeira vez a Cummins e Meritor estarão juntas na Fenatran, que neste ano acontece de 7 a 11 de novembro. “Na maior feira do setor de transportes da América Latina, a Cummins vai demostrar seu compromisso com a descarbonização”, destacou Richi. “Nesste sentido, buscamos uma abordagem de caminho duplo: reduzir as emissões dos motores de combustão interna paralelamente aos investimentos em novos produtos de emissão zero, com investimentos anuais de cerca de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias futuras”.

A Cumins investiu no Brasil R$ 170 milhões em tecnologia adequada ao Euro VI, que entra em vigor no próximo dia 1º de janeiro. No caso dos motores, houve avanços na linha compreedida entre 3,8 litros e 9 litros. Mundialmente a empresa vem investindo fortemente em soluções que envolvem o hidrogênio (foto acima), incluindo no segmento e-powertrais uma plataforma agnóstica de combustível.


Foto: Divulgação/Cummins

Alzira Rodrigues
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