Há tempos a Peugeot não vivencia resultados comerciais tão positivos como em 2022 no Brasil. A marca encerrou os primeiro nove meses do ano com 32,6 mil automóveis e comerciais leves vendidos, 63% acima de igual período de 2021 e 10% a mais do que o total de licenciamentos registrado ao longo de todo o ano passado.
Isso em um mercado que, na média encolheu 5%. A Peugeot é, assim, entre as principais marcas generalistas, a que mais cresceu. Em igual comparação, sua participação quase que dobrou, passou de 1,4% de janeiro a setembro de 2021 para 2,3%, índice que a coloca como a 10ª marca mais negociada no mercado interno.
Uma boa ajuda para essa desempenho veio do lançameno de uma nova versão de entrada do 208, com motor 1.0 Firefly, mas também de um vigoroso trabalho de reforço da imagem, iniciado após o surgimento da Stellantis, no começo do ano passado.
Passa por essa estratégia a valorização da mobilidade elétrica, movimento iniciado com a chegada nas revendas de versão elétrica importada do próprio 208, da van e-Expert e que em novembro ganha um terceiro pilar.
Está confirmado para o dia 8 o lançamento do e-2008, elétrico igualmente importado, mas que cumprirá também a missão de resgatar a visibilidade para o SUV, cuja versão a combustão interna é fabricada no Brasil, ainda que em uma geração anterior.
O 2008 elétrico virá da Europa, montado sobre a plataforma e-CMP, já presente em outros modelos e marcas da Stellantis, e com desenho que lembra muito o SUV médio 3008, além dos traços adotados também no 208 vendido aqui, mas fabricado na Argentina.
A nova versão do SUV compacto será movida por motor elétrico com 136 cv de potência e baterias de 50 kWh, o mesmo conjunto do e-208, hatch que tem preço acima de R$ 252 mil, o que indica que o novo SUV, com segurança, custará acima desse patamar, próximo até dos R$ 300 mil.
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Foto: Divulgação
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