Mercado

Venda de veículos comerciais na Europa acumula mais uma queda

Demanda em baixa de comerciais leves mantém resultado no terreno negativo, apesar da alta no mercado de caminhões

O mercado de veículos comerciais na Europa registra mais um mês em queda, o 15º consecutivo. Balanço da Acea, associação que representa as montadoras na região, apresentado na quarta-feira, 26, o transportador absorveu em setembro 179,4 mil unidades, 3% inferior ao anotado um ano antes, de 185 mil. Os volumes somam as vendas dos países da União Europeia, Reino Unido e bloco da associação de livre comércio Efta (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça).

Com o resultado parcial do mês passado, a venda de vans, furgões, caminhões e ônibus acumulou no ano 1,48 milhão de unidades, 17,5% menor em relação ao mesmo período de 2021, quando registrou 1,79 milhão de veículos.

No segmento de vans e furgões até 3,5 toneladas, o mais representativo do mercado de veículos comerciais europeu, com participação de mais de 80% nas vendas, a queda mensal foi de 6,5% com 145,7 mil unidades entregues, ante 155,8 mil negociadas há um ano. Com isso, o acumulado de janeiro a setembro apresentou baixa perto de 30%, para 1,19 milhão de unidades, contra 1,51 milhão registradas há um ano.

Em sentido oposto ao comportamento das vendas de comerciais leves, as de caminhões acima de 3,5 toneladas apresentaram demanda em alta. No mês passado, o mercado recebeu 30,8 mil unidades, 18% superior ao de setembro de 2021, quando registrou 26,1 mil licenciamentos. O desempenho no ano permitiu superar em 1,3% o volume alcançado nos primeiros nove meses do ano passado, de 256,2 mil para 259,5 mil caminhões.

Por fim, o mercado de ônibus também segue arrefecido na Europa. Em setembro, as vendas somaram somente 2,7 mil modelos, queda 7% na comparação com o mesmo mês de 2021, quando apurou vendas de 3 mil unidades. De janeiro a setembro, as entregas somaram 24,5 mil ônibus, baixa de 5,1% em relação aos 25,9 mil vendidos um ano antes.

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→Acea: mercado de comerciais fecha semestre 21% menor.


Foto: Acea

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Redação AutoIndústria

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