No ano, recuo das vendas supera 20%
As empresas filiadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores seguem no sobe-e-desce mensal de vendas. Em outubro, elas contabilizaram somente 2,3 mil automoveis e comerciais leves importados licenciados.
O resultado representa declínio de 33,6% ante os licenciamentos de setembro — melhor mês de 2022 — ainda que avanço de 44,3% frente ao emplacamentos de igual mês do ano passado, quando a pandemia e a falta de produtos impactavam ainda mais fortemente o mercado.
“Tínhamos esperança que a retomada de vendas anotada em setembro permanecesse ainda mais significativa em outubro. Mas infelizmente isso não aconteceu. Por falta de produtos, em decorrência ainda da instabilidade de fornecimento de suprimentos em nossas matrizes, não tivemos condições de atender à demanda reprimida do mercado brasileiro”, analisa João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa.
Adicionados os números de outubro, os onze importadores ligados à entidade superaram a casa de 17 mil veículos importados licenciados e uma queda da ordem de 20,5% com relação às cerca de 21,4 mil unidades emplacadas em igual período de 2021, já então um ano de desempenho para lá de fraco.
Os números acumulados de 2022, portanto, sinalizam que o setor caminha para seu pior desempenho em 15 anos. em 2007, as afiliadas da Abeifa acumularam somente 12,5 mil licenciamentos. Mesmo em 2020, com as medidas sanitárias que forçaram o fechamento das revendas durante semanas, o setor contabilizou 27,4 mil veículos negociados.
LEIA MAIS
→ Mercado de veículos leves tem novo recuo em outubro
Foto: Divulgação
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.