Balanço da Anef, associação que representa as financeiras das montadoras, aponta recuo de 2% no valor do crédito liberado para financiamento de veículos no confronto entre os acumulados de janeiro a setembro, de R$ 146,7 bilhões, em 2021, para R$ 143,8 bilhões este ano.
O saldo total da carteira, no entanto, se mantém em alta, com R$ 363,3 bilhões, 13,1% superior ao valor apurado no mesmo período do ano passado. O CDC segue como a modalidade de financiamento mais demandada ao responder por R$ 360,9 bilhões, o que representou crescimento de 13,2%, enquanto as negociações via leasing anotaram queda de 4%, com R$ 2,4 bilhões.
A associação ressalta a tendência das compras à vista no mercado de automóveis e comerciais leves. No acumulado até setembro, a decisão participou com 57% das negociações ante 50% verificada um ano antes. O CDC aparece com 39% e o consórcio, com 4%.
No segmento de motocicletas, também as vendas à vista cresceram, alcançando participação de 35% no acumulado do ano ante os 30% anotados há um ano. O CDC responde pelo mesmo índice de 35%, mas a opção pelo consórcio recuou 2%, para 30% das transações.
Os financiamentos de caminhões e ônibus, por sua vez, tiveram o CDC como maior demanda, 40%, e o Finame apurou ligeiro aumento de três pontos porcentuais, de 25% para 28%. As vendas à vista responderam por 28% e o consórcio, por 4%.
A instituição também apurou aumento na inadimplência no acumulado até setembro tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. No primeiro caso, os compromissos não pagos em 90 dias foram de 5,7% contra 4,2%, registrado no mesmo período do ano passado e, no segundo, 1,9% ante 1,6%.
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