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Os desafios do Centro de P&D de biocombustíveis da VW

Entre eles, desde a célula de combústivel polimérica de etanol até ações de incentivo ao uso local do combustível alternativo

Batizado de Way To Zero Center, foi inaugurado nesta segunda-feira, 21, o centro de pesquisa e desenvolvimento da Vokswagen América do Sul, localizado na fábrica de São Bernardo do Campo, SP, e idealizado para ser o centro mundial do grupo no que tange aos biocombustíveis.

Parte importante do projeto de descarbonização da companhia, que visa à neutralização de carbono até 2050, o novo centro conta com 17 parcerias, sendo dez universidades e sete empresas. O objetivo é desenvolver projetos que atendam os mercados da América Latina, assim como Índia, Ásia e África, entre outros, e no Brasil, em particular, mostrar aos consumidores os benefícios do uso do etanol quando o tema é descarbonização.

Durante o evento de inauguração, o gerente de engenharia de produto Roger Guilherme, responsável pelo Way To Zero Center, lembrou que se forem consideradas todas as emissões do poço à roda, o carro flex brasileiro, quando abatecido com etanol, tem resultados melhores do que os veículos 100% elétricos que roda na Europa, devido às matrizes energéticas de fora, dentre as quais a indústria de carvão.

O desafio é mostrar isso para o consumidor brasileiro, razão pela qual a Volkwagen pretender desenvolver ações de conscientização sobre a importância de se dar preferência ao etanol. Os executivos da empresa lembraram, inclusive, que a VW Play, central multimídia dos veículos da marca, já vem com calculadora digital que mostra preço dos combustíveis e calcula as emissões de CO2.

“A descarbonização é um dos pilares mais importantes da estratégia da Volkswagen mundialmente e a empresa tem como objetivo ser neutra em carbono até 2050. Sediar na América do Sul o Way to Zero Center é motivo de muita satisfação e também um grande desafio”, destacou Alexander Seitz, chairman exxecutivo da empresa na região.

Segundo o executivo, a equipe do Way To Zero Center terá como foco verificar onde tecnologias locais que contribuem para redução de CO2 podem ser utilizadas.

Ciro Possobom, COO da Volkswagen do Brasil e vice-presidente de Finanças e Estratégia de TI da Volkswagen para a Região América do Sul, comentou que o objetivo é ser um parceiro-chave do Grupo Volkswagen para estratégias e projetos de sustentável em mercados emergentes, “por meio de geração, gestão e intercâmbio de conhecimento sobre
tecnologias de baixo carbono e aspectos relacionados à sustentabilidade”.

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Dentre as universidades que já firmaram parceria com o Way To Zero Center estão a Unicamp, USP e UFABC e, entre as empresas, a Raízen, Shell e Bosch. Formada por 12 profissionais, a equipe do centro de P&D coordena atualmente 23, dos quais  dez estão em fase de desenvolvimento e o restante em fase de análise de viabilidade.

Um dos estudos refere-se à célula de combústivel polimérica de etanol, que dispensaria ao reformador. Outros
projetos visam avaliar e melhorar a reciclabilidade dos materiais, sempre focando a neutralidade de carbono durante o ciclo de vida dos veículos da marca, desde sua manufatura até o seu descomissionamento.


Foto: Divulgação/VW

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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