O consórcio de veículos segue batendo recordes e acumula nos primeiros dez meses do ano mais de 2,52 milhões de adesões, equivalentes à geração de negócios da ordem de R$ 120 bilhões. No período, a lideração de créditos para a compra de automóveis, comerciais leves, pesados e motos atingiu R$ 43,5 bilhões.
São 7,3 milhões de consorciados ativos atualmente, 9,1% a mais do que há um ano. A venda de novas cotas teve crescimento de 10% e o volume de créditos comercializados de 15,2%. O número de contemplações chegou a 1,1 milhão, alta de 7,8% sobre os dez primeiros meses de 2021.
No segmento de veículos leves, que responde por 56,6% do total automotivo, a venda de novas cotas somou 1,25 milhão, com crescimento de 4,2% de janeiro a outubro. O total de negócios chegou aos R$ 67,54 bilhões, apoiado no tíquete médio de outubro, que chegou a R$ 56,83, com aumento de 5,2% em um ano.
Segundo balanço divulgado pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, nesta terça-feira, 22, as 495 mil contemplações de veículos leves representaram 36,4% de participação no mercado interno, que somou 1,36 milhão até outubro, conforme dados da Anfavea.
No segmento de motos, os destaques foram os créditos comercializados – R$ 17 bilhões em dez meses -, com 24,1% de crescimento em relação a 2021, e os créditos concedidos, que alcançaram R$ 9,2 bilhões, alta de 30% no mesmo comparativo.
As mais de 555 mil contemplações de janeiro a outubro corresponderam a potencial compra de 50,4% do total de motos vendidas internamente. Em um ano, o tíquete médio do segmento de duas rodas saltou 17,6%, de R$ 14,9 mil para R$ 17,6 mil.
No caso dos caminhões, o tíquete médio retraiu 47%, baixando de R$ 242,3 mil para R$ 128,4 mil em um ano. Segundo a Abac, essa queda deve-se à maior demanda por veículos de menor capacidade de carga. Mas a venda de notas cotas cresceu expressivos 65,1%, atingindo 249,2 mil adesões este ano. O número de participante ativos teve alta de 37,3%, chegando a 612,8 mil.
Foto: Divulgação/Volvo