No primeiro caso, Fenabrave alega problemas de abastecimento de peças
Em momento de transição da sua linha de produtos, que a partir de janeiro passa a ser toda com a tecnologia de emissão de poluentes Euro VI, a indústria de caminhões conviveu com retração de vendas em novembro. Foram 9.935 emplacamentos, queda de 6,1% sobre outubro (10.582) e de 5,1% sobre o mesmo mês do ano passado (10.538).
Conforme dados divulgados pela Fenabrave nesta sexta-feira, 2, o setor acumulou 112.523 licenciamentos nos 11 meses do ano, o que representou pequeno rcuo de 2,1% sobre os 115.307 do mesmo período de 2021. Na avaliação do presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr., o segmento continua com boa demanda, mas inda com problemas de abastecimento de peças e componentes.
“Além do bom resultado deste ano, as perspectivas para os próximos meses são boas. Com a mudança de tecnologia e o próprio ciclo de renovação da frota comercial, devemos ter manutenção da demanda”, comentou o empresário, lembrando ainda dos bons resultados obtidos pelo setor na Fenatranm maior feira de de transporte rodoviário de cargas e logística da América Latina, que aconteceu em São Paulo no mês passado.
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Andreta lembrou que o volume de negócios gerados no evento superou as estimativas dos organizadores, que era de cerca de R$ 9 bilhões, “o que é certamente uma prova da boa demanda por veículos de carga”.
Ao contrário do mercado de caminhões, o de ônibus segue aquecido nesta reta final do ano. O segmento registrou vwenda de 2.115 unidades em novembro, uma alta de 15,7% sobre as 1.828 comercializadas e outubro e de expressivos 55% sobre o mesmo mês do ano passado (1.359). No ano, são 19.179 emplacaentos, total 18,1% maior do que o registrado no mesmo período de 2021 (16,2 mil).
“A recuperação dos emplacamentos de ônibus é uma excelente notícia, já que este foi um dos segmentos mais afetados durante o período crítico da pandemia de Covid-19”, lembrou Andreta Jr.
Foto: Divulgação/Phillips
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