Apesar de os emplacamentos desde ano ainda estarem abaixo dos registrados em 2021, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, comemorou a média diária de vendas de novembro, que atingiu 10,2 mil unidades, o melhor resultado desde dezembro de 2020. O ano começou com apenas 6 mil emplacamentos por dia útil em janeiro, atingiu 9,2 mil em setembro e no mês seguinte ficou na faixa de 9 mil.
“Apesar da inflação e das dificuldades de crédito, conseguimos em novembro o melhor resultado dos últimos 23 meses”, comentou o executivo. Apesar de avaliar que o varejo se mantém “em um bom ritmo de recuperação”, Leite admite que as vendas diretas cresceram muito, em especial aquelas destinadas às locadoras, “que estão enfim recompondo a idade média de suas frotas”.
Do total dos 204 mil veículos vendido em novembro, apenas 46% foram destinados ao consumidor comum. O restante contempla vendas diretas, com as locadoras respondendo por expressivos 34% dos negócios realizados pelo setor no mês passado. “Esse número não assusta”, garantiu o presidente da Anfavea. “No ano passada as empresas de aluguel de veículos não conseguiram renovar frota e isso vem ocorrendo agora que a produção das montadora está menos afetada pela falta de chips e, portanto, maior do que antes”.
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Na avaliação do executivo, novembro foi um mês excelente considerando que teve dois feriados – o de Finados e o da República -, além das atenções voltadas para a Copa do Mundo. “Em números absolutos, houve crescimento de 12,8% sobre outubro e de 17,9% sobre o mesmo mês do ano passado. Em volume, novembro só ficou atrás de agosto, que teve três dias úteis a mais”, lembrou o presidente da Anfavea.
No acumulado dos 11 meses, 2022 está 1,3% abaixo do mesmo período de 2021, mas automóveis e ônibus isoladamente já estão em vantagem sobre o ano anterior, enquanto caminhões e comerciais leves estão aquém.
Foto: Divulgação/Anfavea
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