Com total de 450mil veículos embarcados este ano, a indústria automobilística brasileira registra crescimento de 34,3% nas exportações acumuladas até novembro em relação ao mesmo período de 2021. As vendas externas atingiram 43,4 mil unidades no mês passado, 1,6% a mais do que em outubro e expressivo crescimento de 55% sobre novembro do ano passado.
“Restam apenas 10 mil unidades para atingirmos as 460 mil unidades projetadas para 2022, ou seja, superaremos com folga a previsão feita em junho”, comemorou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ao divulgar os números do setor nesta quarta-feira,7. Entre abril e agosto as exportações mensais ficaram sempre acima de 40 mil unidades, volume que só não foi atingido em setembro por causa de questões logísticas que impediram alguns embarques no final do mês.
O grande destaque neste final de ano é a inversão entre os dois primeiros colocados no ranking dos principais compradores dos veículos brasileiros. Pelo segundo mês consecutivo, o México superou a Argentina e novembro como principal destino dos automóveis brasileiros exportados. Foram embarcados, respectivamente, 9.977 e 9.331 veículos leves. Leite explicou que a inversão se deu por causa das restrições cambiais no país vizinho.
No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, a Argentina respondia por 36% das compras de automóveis produzidos no Brasil. Em idêntico acumulado deste ano, o índice caiu para 29%. Em contrapartida, a participação do México subiu de 16% para 18%, a da Colômbia de 1% para 16% e a do Chile de 10% para 12%.
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De acordo com o presidente da Anfavea, as vendas para o México cresceram 46% este ano, enquanto os negócios com a Argentina mantiveram-se praticamente estáveis.
O desempenho da indústria automotiva brasileira em exportações é também altamente positivo quando se trata de receita. As vendas externas de janeiro a novembro atingira, US$ 9,6 bilhões, com significativo cresciento de 40,6% sobre o total de US$ 6,5 bilhões obtido no mesmo período de 2021.
Foto: Pixabay
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