Executivo é o novo responsável por Relações Institucionais e Governamentais da montadora chinesa
Com longa atuação na área e passagem marcante pela Toyota, Ricardo Bastos é o novo Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Great Wall Brasil (GWM). O executivo ocupa a vaga de Pedro Bentancourt, que, segundo a empresa, assumirá “um novo desafio” profissional.
De acordo com a GWM, Bastos se reportará diretamente ao CEO Américas, James Yang, e trabalhará para consolidar o Brasil como uma das mais importantes operações globais da marca. “Considero o projeto da GWM para o Brasil o mais desafiador da minha carreira”, afirma o executivo, que foi vice-presidente da Anfavea por mais de uma década.
A chinesa GWM anunciou a disposição de investir mais de R$ 10 bilhões em dez anos na operação brasileira — R$ 4 bilhões até 2025 e outros R$ 6 bilhões entre 2026 e 2032. Em um primeiro momento, a empresa pretende contratar 2 mil funcionários para a fábrica de Iracemápolis, SP, adquirida da Mercedes-Benz em meados de 2021 e que terá capacidade produtiva anual de 100 mil veículos.
O início de operação da planta inaugurada em 2016 e que passa por readequações está previsto para o transcorrer de 2023, mas o primeiro modelo comercializado no Brasil será ainda importado: o SUV híbrido Haval H6, cuja pré-venda terá início no primeiro trimestre. Ao longo do primeiro semestre, a marca também constituirá rede de 50 pontos de vendas e serviço.
A GWM Brasil será, assim, a maior operação produtiva das quatro que a montadora terá fora da China. Para isso, Iracemápolis será responsável por abastecer não só o mercado interno, mas também exportará para outros países da América Latina, prometem seus dirigentes.
A empresa produzirá aqui, além do modelo da Haval, um SUV off-road da Tank e uma picape com o logotipo Poer, outras duas marcas do grupo. Uma quarta marca, a Ora, será apresentada em um segundo momento e deverá ser a primeira de carros 100% elétricos no Brasil. Até 2025 serão lançados, entre nacionais e importados, dez veículos no mercado interno.
Foto: Divulgação
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