Em homenagem à carreira de sucesso na Itália e no Brasil do engenheiro Claudio Demaria, a Stellantis decidiu dar seu nome a um dos centros de desenvolvimento de veículos do Polo Automotivo de Betim, MG. Engenheiro italiano, esteve no Brasil em duas oportunidades, entre 2005 e 2008 e entre 2011 e 2018, quando retornou ao seu país de origem para chefiar a Engenharia na Europa. Em 22 de outubro passado, ele faleceu aos 68 anos.

Demaria chefiou o denvolvimento de modelos ícones do setor automotivo, como os Fiat Punto, Panda, Novo Fiat 500, 500 L, Palio, Uno, Strada, Dobló e Ducato, além dos Fiat Argo, Cronos e Toro. O agora denominado Development Center Demaria é um área estratégica para o projeto e desenvolvimento de novos modelos na América Latina, que contempla 500 postos de trabalho e completa infraestrutura tecnológica.

Segundo comunicado da Stellantis divulgado nesta sexta-feira, 13, “é um espaço interativo e multifuncional no qual trabalham profissionais de todas as áreas envolvidas, como Design, Projeto, Engenharia, Compras, Manufatura e Finanças”, para o desenvolvimento do projeto desde o momento zero até sua entrada em produção.

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“Esta é uma justa homenagem ao maestro Claudio Demaria. Ele trouxe para o Brasil a capacidade de projetar e desenvolver veículos e, sobretudo, criou as equipes e competências necessárias para vencer este desafio. E fez isto da melhor maneira possível, criando entre nós uma verdadeira cultura de engenharia automotiva”, comentou o presidente da Stellantis para a América do sul, Antonio Filosa, durante a cerimônia de homenagem realizada hoje no Polo Automotivo Stellantis de Betim.

O vice-presidente sênior dos Centros Técnicos de Engenharia da Stellantis para a América do Sul, Marcio Tonani, que conviveu com Claudio Demaria por 25 anos, destaca a parceria no desenvolvimento da primeira picape Fiat Strada.

“Com Demaria aprendemos a materializar ideias a partir do zero e transformá-las em modelos de sucesso. Seu maior legado, porém, foi preparar e capacitar toda uma geração de técnicos e engenheiros brasileiros, dotando-os de competências que antes só encontrávamos nos Estados Unidos, na Europa ou no Japão”, destacou Tonani.


Foto: Divulgação/Stellantis

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