O expressivo volume de compra de autopeças chinesas contribuiu para o déficit comercial do setor em 2022. A China vendeu US$ 3,18 bilhões em componentes automotivos para o Brasil, o que representou um crescimento de 16,2% sobre o total de US$ 2,74 bilhões registrado em 2021.

No ranking das importações brasileiras, a China tem participação de 16,3%, seguida dos Estados Unidos, com 12,4%, Alemanha, 9,9%, e Japão, 8,6%, conforme relatório da balança comercial publicada no site do Sindipeças esta semana.

A venda de autopeças produzidas nos Estados Unidos para o mercado brasileiro chegou a US$ 2,42 bilhões no ano passado, volume 23,9% superior ao do ano anterior, que foi de US$ 1,96 bilhão. O Brasil importou da Alemanha US$ 1,94 bilhão (alta de 12,4%) e do Japão, US$ 1,69 bilhão, expansão de 8,6% no comparativo interanual. O México completa o ranking dos cinco maiores importadores, com US$ 1,33 bilhão em 2022 e US$ 1,1 bilhão em 2021.

No que tange às exportações, os cinco principais parceiros brasileiros são Argentina – 35,3% de participação -, Estados Unidos, México, Alemanha e Chile. O país vizinho comprou US$ 2,95 bilhões em autopeças produzidas no Brasil no ano passado, o que representou expressiva alta de 51,3% sobre o ano anterior, quando esse total ficou em US$ 1,95 bilhão.

Em seu site, o Sindipeças explica que “a performance favorável experimentada pelo setor automotivo na Argentina em 2022, ainda que por razões negativas (aquisição de ativos para proteção do patrimônio, devido à inflação explosiva de quase 100% no ano) ampliou a participação do país vizinho no total das exportações do setor de 29,7% para 35,5%”.

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As exportações para os Estados Unidos atingiram US$ 1,36 bilhão em 2022, ante total de US$ 1,19 bilhão um ano antes, enquanto para o México foram embarcados US$ 762, 7 bilhões, ante os US$ 705,5 bilhões de 2021. A Alemanha comprou quase US$ 580 milhões em autopeças brasileiras, enquanto o Chile adquiriu US$ 330,3 bilhões.


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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