Crescimento expressivo nas vendas do ano passado deve reduzir necessidade de mecanização no campo e nas obras
Projeções iniciais da Anfavea, indicam que a demanda no segmento de máquinas deverá arrefecer em 2023. Durante apresentação do fechamento dos números do ano passado, na manhã de terça-feira, 7, a associação sinalizou quedas de 3,5% nas vendas de máquinas agrícolas, para 65 mil unidades, enquanto as entregas de rodoviárias recuarão 4,7%, para 36 mil produtos.
As perspectivas de uma demanda menor ocorrem logo após os segmentos apresentaram desempenhos significativos em 2022 em relação ao ano anterior. As vendas de máquinas agrícolas cresceram 19,4% com 67,3 mi unidades entregues ante 56,4 mil anotadas em 2021. Já o negócio de máquinas rodoviário experimentou expansão de 29,2%, de 29,2 mil para 37,7 mil.
Na avaliação da Anfavea, diante dos crescimentos obtidos, os atores dos segmentos se prepararam suprir as necessidades de seus planejamentos. “Nos últimos três anos se vê um forte avanço na mecanização. Depois, máquina é um bem de capital, de vida útil prolongada”, resumiu Ana Helena Andrade, vice-presidente da Anfavea.
A representante da associação lembra ainda que os volumes menores também deverão ser resultantes da dificuldade de compra, em especial para o pequeno produtor. “Não há disponibilidade de financiamento para qualquer produto. Recursos do Plano Safra se esgotaram rapidamente para diversas modalidades de crédito rural e, assim, ficaram mais restritivos.”
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Foto: Case IH/Divulgação
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