Indústria

Renault e Nissan investirão US$ 600 milhões em seis veículos na Índia

Parceiras fabricarão SUVs e elétricos para o mercado interno e exportação

Uma semana após definirem a prorrogação da aliança mundial Renault-Nissan- Mitusibishi por pelo menos mais 15 anos, Renault e a Nissan anunciaram nesta segunda-feira, 13, importantes ações e planos para a operação conjunta da Índia.

Segundo as montadoras, o complexo industrial de Chennai será base produtiva para em seis novos veículos para o mercado local e exportação, dois deles totalmente elétricos.

Serão três veículos para cada uma das marcas. Todos projetados e montados localmente sobre plataformas comuns, mas mantendo perfis, estilo e características de cada marca. Estão confirmados quatro SUVs do segmento C. Os dois elétricos se destinarão ao segmento A.

“Serão os primeiros veículos elétricos da Renault e da Nissan na Índia, aproveitando a herança e a experiência de ambas as marcas em eletrificação de mercado de massa, que começou com o Nissan Leaf e o Renault Zoe há mais de uma década”,  afirmam as montadora em comunicado conjunto.

O novo portfólio de produtos indianos das duas marcas demandará investimento de cerca de US$ 600 milhões  e a geração de aproximadamente 2 mil postos de trabalho no Renault Nissan Technology & Business Center em Chennai.

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As novas diretrizes para a produção indiana da Renault e da Nissan foi delineado em uma cerimônia oficial  em Chennai. ” Este projeto conjunto com a Nissan é o primeiro resultado concreto da nova ambição da Aliança ”, enalteceu François Provost, diretor de compras globais da parceria.

A ideia é que, com os novos veículos, a Índia ganhe maior relevância nas exportações das duas montadoras e a ocupação da planta indiana supere os 80% da capacidade produtiva.

A unidade pertence à Renault Nissan Automotive India Private Ltd (RNAIPL), que terá a Nissan com 51% do capital,cabendo à Renault os 49% restante. Já no Renault Nissan Technology Business Center (RNTBCI) a participação das duas empresas é exatamente inversa.

 


Foto:  Divulgação

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Redação AutoIndústria

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