A Ford anunciou nesta terceira-feira, 14, que construirá sua primeira fábrica de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP) nos Estados Unidos. O projeto, totalmente controlado pela Ford, está orçado em nada menos do que US$ 3,5 bilhões.
A montadora afirma que as baterias LFP, além de custo de produção menor do que as de níquel-cobalto-manganês (NCM), são muito duráveis e toleram carregamentos mais frequentes e rápidos. A produção local também reduzirá custos logísticos e tarifários.
O futuro complexo, batizado de BlueOval Battery Park Michigan, será erguido em Marshall, Michigan, e está previsto para entrar em operação em em 2026.
Com as baterias LFP a Ford que aumentar rapidamente a produção de veículos elétricos. Até o fim de 2023, a empresa espera estar fabricando no ritmo de 600 mil unidades anuais e chegar a 2 milhões por ano em 2026.
Mas antes mesmo da inauguração da unidade de Marshall, a Ford vai introduzir baterias LFP no Mustang Mach-E este ano e na F-150 Lightning em 2024, em acordo com a Contemporary Amperex Technology (CATL).
A montadora calcula que a nova fábrica mais outros projetos para produção de baterias e veículos elétricos já representam desembolso conjunto com empresas parceiras da ordem de US$ 17,6 bilhões desde 2019. Até 2026, a montadora pretende investir globalmente mais de US$ 50 bilhões em tecnologias de eletrificação para sua linha de produtos.
A Ford já produz baterias NCM nos Estados Unidos e, assegura a empresa, seguirá com elas mesmo depois da chegada das LFP. “A linha de veículos elétricos gerou uma demanda enorme.
Para atender o maior número possível de clientes, somos a primeira montadora a se comprometer a fabricar baterias NCM e LFP nos Estados Unidos”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford.
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