Com exportações e importações em alta, a indústria de autopeças registrou déficit comercial de US$ 967,8 milhões no primeiro mês deste ano, o que representou queda de 4% quando comparado ao resultado comercial negativo de janeiro de 2022.
É um dado que pode indicar uma tendência favovável ao setor, visto que em 2022 o comparativo interanual indicou crescimento de 7,5% sobre 2021, com o déficit das autopeças chegando a US$ 11,3 bilhões no acumulado dos 12 meses.
Segundo relatório da balança comercial publicado nesta terça-feira, 28, no site do Sindipeças, as exportações iniciaram 2023 acompanhando a tendência de desaceleração observada desde novembro passado, mas o valor registrado no mês, num total de US$ 581,9 milhões, é 24,1% superior ao de janeiro de 2022 (US$ 469,0 milhões).
Três países responderam por mais da metade das transações da indústria brasileira no exterior. Argentina teve participação de 33,2%, seguida dos Estados Unidos (16,9%) e México (11,6%).
As importações, por outro lado, movimentaram US$ 1,5 bilhão em janeiro, sinalizando pequeno aumento em relação a dezembro, quando as compras lá fora chegaram a US$ 1,4 bilhão. No comparativo interanual, houve incremento de 4,9%. “Como habitual, China, Alemanha, Estados e México prosseguiram dominando a pauta de importações do setor”, informa o Sindipeças.
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No acumulado do ano passado, as exportações do setor de autopeças totalizaram US$ 8,3 bilhões, uma expansão de 26,5% no comparativo com 2021. As importações também cresceram, mas em índice inferior, de 14,8%. Foram comprados no exterior em 2022 mais de US$ 19,6 bilhões.
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