Participação, contudo, ainda é baixa. Chega a 2,1% nos híbridos e apenas 0,4% nos 100 elétricos.
Enquanto se acirra o debate em torno do Imposto de Importação zero para carros elétricos, o mercado brasileiro vem gradativamente absorvendo mais modelos do gênero. Nada que faça explodir a participação, ainda bastante limitada, mas com índices expressivos de crescimento.
Dados divulgados nesta segunda-feira, 6, pela Anfavea, indicam 8,8 mil emplacamentos de automóveis eletrificados no primeiro bimestre deste ano, equivalente a um aumento de 45% sobre janeiro e fevereiro do ano passado, quando foram licenciadas 6.035 dessas unidades.
As vendas dos híbridos cresceram 40,8%, de 5.261 para 7.411 unidades, enquanto as dos 100% elétrico tiveram expansão de 80% no comparativo interanual, passando de 774 no primeiro bimestre de 2022 para 1.391 licenciamentos este ano. Apesar dos índices elevados de alta, a participação dos eletrificados no mercado total de automóveis e comerciais leves ainda é extremamente pequena. Está na faixa de 2,1% no caso dos híbridos e de apenas 0,4% no dos 100% elétricos.
A previsão da Anfavea, contudo, é de manutenção de um crescimento contínuo até o fim deste ano. A estimativa é atingir 70 mil modelos híbridos e elétricos emplacados até dezembro, o que representará crescimento de 40% sobre 2022.
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“O mercado de eletrificados é muito importante para a Anfavea, por isso todos os nossos esforços estão voltados para a atração de novos investimentos na produção local, que vão desde a transformação das nossas matérias primas em componentes e o desenvolvimento de fornecedores ligados a essa nova tecnologia, até o uso de novas fontes de energias limpas e de infraestrutura de transmissão e distribuição”, explicou Lima Leite.
O executivo revelou nesta segunda-feira, 6, que a entidade está discutindo com o MDIC a nova fase do programa Rota 2030, que dará rumo aos investimentos no País, seja na produção de híbridos como também de elétricos, preferenciamente de forma combinada.
Foto: Divulgação/Volvo Car
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