Aprodução de veículos no primeiro bimestre deste ano atingiu 313,8 mil unidades, o que representou pequeno crescimento de 0,8% sobre os resultados obtidos no mesmo período do ano passado, quando saíram das linhas de montagem 311,4 mil automoveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Ao divulgar os dados nesta segunda-feira, 6, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, lembrou que o desempenho de fevereiro foi afetado pela paralisação de algumas fábricas, por conta da falta de semicondutores (caso da Volkswagen em São Bernardo do Campo, SP, e São José dos Pinhais, PR) ou de ajustes na linha de montagem. Além disso, o mês teve apenas 18 dias úteis, um a menos do que em fevereiro de 2022.
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“O fantasma dos semicondutores ainda não nos abandonou de vez”, comentou Leite. Foram produzidos no mês passado 161,2 mil veículos, 2,9% a menos do que em idêntico mês de 2022 (165,9 mil), mas crescimento de 5,6% sobre janeiro (152,7 mil), marcado em seu ínicio por férias coletivas em várias montadoras.
No bimestre, a produção de veículos leves cresceu 4,3%, com total de 287,2 mil unidades este ano, enquanto a de caminhões caiu 41,6%, para 12,2 mil unidades, e a de ônibus recuou 37,3%, para 2.057 chassis.
Com relação ao mercado interno, o presidente da Anfavea considera os números positivos diante das restrições por questões de oferta (falta de componentes) e demanda (crédito limitado e juros altos). “A média de 7,2 mil unidades/dia ficou 11% acima das 6,5 mil/dia de janeiro”, informou, destacando o crescimento de 5,4% no comparativo do bimestre deste ano (272,8 mil emplacamentos) em relação ao mesmo período de 2022.
Ao contrário do mercado interno, as exportações no bimestre (67,4 mil embarques) tiveram um leve recuo de 2,6% na comparação com o início do ano passado. No total, 67,4 mil unidades deixaram os portos do país, queda de 2,6%.
Foto: Divulgação/VW
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