Foram produzidas 244.320 unidades no período, alta de 28,1% no comparativo interanual
A partir de 121.403 unidades fabricadas no mês passado, a indústria de motocicletas totalizou produção de 244.320 no bimestre, expandido a oferta em expressivos 28,1% no comparativo interanual. Dados da Abraciclo divulgados nesta segunda-feira, 13, indicam pequena redução de 1,2% no mês passado em relação a janeiro, mas crescimento de 13,4% sobre o segundo mês de 2022 (107.046).
“Aos poucos, estamos equilibrando a oferta com a demanda dos consumidores”, comenta o presidente da entidade, Marcos Fermanian. “O segmento deverá manter a tendência de alta nos próximos meses, visto que a moto representa hoje uma opção de deslocamento rápido e econômico, podendo ainda ser utilizada como instrumento de trabalho para quem atua nos serviços de entrega ou quer complementar a renda”.
De acordo com o executivo, a compra de modelos de média cilindrada cresceu 42,5% em um ano, enquanto a de alta cilindrada – mais utilizadas para lazer – aumentou 11,5%. “Apesar do menor número de dias úteis devido ao feriado de carnaval, todas as unidades fabris operaram normalmente em fevereiro e aceleraram o ritmo de produção”, afirma Fermanian.
A produção alcançada em fevereiro foi a melhor registrada para o mês desde 2014, quando 140.259 unidades deixaram as linhas do PIM, Polo Industrial de Manaus, AM, e o primeiro bimestre teve o mais elevado resultado para o período em dez anos (286.816 motocicletas).
A projeção da Abraciclo para 2023 é a de atingir 1.550.000 motos produzidas no Brasil, o que representará crescimento de 9,7% na comparação com o ano passado (1.413.222 motocicletas).
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→Mais de 74 mil motos emplacadas em fevereiro
Conforme antecipou a Fenabrave na semana passada, as vendas de motos no varejo atingiram 100.613 unidades em fevereiro, alta de 34,2% na comparação com o mesmo mês de 2022 (74.972 unidades) e retração de 9% em relação a janeiro (110.561 motocicletas). Também foi o melhor resultado em dez anos.
A categoria mais emplacada no mês passado foi a Street, com 52.474 unidades e 52,2% do mercado, vindo na sequência a de Trail (18.335 motocicletas e 18,2% de participação) e a de Motoneta (14.039 unidades e 14%).
Exportações
Com 3.198 unidades embaracadas no mês passado, as exportaçoes de motos recuaram 3,5% em relação a fevereiro de 2022. Na comparação com janeiro, houve queda de 25%. Segundo levantamento do Comex Stat analisados pela Abraciclo, a Colômbia foi o principal mercado, a partir da aquisição de 1.806 unidades (participação de 37,8%). Em segundo lugar, ficaram os Estados Unidos (699 motocicletas e 14,6% das exportações), seguidos pela Austrália (512 unidades e 10,7%).
Nos dois primeiros meses do ano, foram exportadas 7.463 motocicletas, aumento de 12,3% na comparação com o mesmo período de 2022 (6.643 unidades). A Abraciclo projeta 59 mil embarques em 2023, o que representará crescimento de 6,6% sobre as 55.338 motocicletas exportadas no ano passado.
Foto: Divulgação/Royal-Enfield.
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