Há pouco mais de dez anos, os scooters, opção de transporte urbano consagrado na Europa há décadas, eram não mais do que curiosidades nas ruas brasileiras. As vendas desses veículos limitavam-se a menos de 1% do mercado interno de motocicletas e ainda assim divididas entre os poucos modelos então em oferta em revendas quase sempre localizadas nos grandes centros.

O quadro hoje é muito diferente. Só em 2022, foram negociadas 121 mil scooters no Brasil, cerca de 9% do mercado total. O portfólio de modelos, importados e nacionais, também foi multiplicado desde então, em compasso com a crescente demanda por alternativas práticas para deslocamentos urbanos agora até mesmo em cidades de pequeno porte.

Marca líder do mercado brasileiro de motocicletas há meio século, a Honda repete esse desempenho no segmento de scooters. No ano passado, a fabricante alcançou cerca de 70 mil unidades comercializadas, perto de 60% de participação.

Esse desempenho de vendas fez com que o ritmo de produção da Honda na fábrica de Manaus, AM, fosse acelerado nos últimos anos e culmina agora com o marco de 500 mil scooters produzidas em Manaus, AM.

Honda PCX 150 linha 2020

PCX: líder de vendas da marca.

“As scooters estão redefinindo a mobilidade urbana brasileira, com novos usuários e usuária. É um veículo que ocupa menos espaço, amistoso, versátil e econômico, um exemplo de mobilidade do futuro no presente”, analisa Marcelo Langrafe, Diretor Comercial da Moto Honda e CRM da Honda South America.

As scooters têm atraído também novos perfis de clientes para o mundo das duas rodas, como recém-habilitados, mulheres e até mesmo os motociclistas experientes, que buscam uma locomoção mais ágil nas cidades, aponta a Honda.

Colaboram nesse sentido a pilotagem simplicada pelas transmissões CVT, que dispensam troca de marchas como nas motos,  a seguida evolução tecnológica dos modelos, além do design e estilo que as identificam com  um recurso de transporte moderno.

A experiência da Honda com as scooters vem de l onge, começou em 1994, com a exótica CH 125 Spacy, de design então futuristae seguiu depois com  a Lead 110, modelo com transmissão automática CVT, freios CBS e a compartimento sob o banco para até dois capacetes.

Seu grande salto no segmento, porém, veio depois de 2013, quando lançou a PCX , hoje o modelo mais vendido do mercado e da própria marca, que agora conta com outras alternativas, como a Elite 125, as SH 300i e 150i e até as aventureiras ADV.

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