Marca tem 60% do segmento que responde por 9% do mercado interno de motocicletas
Há pouco mais de dez anos, os scooters, opção de transporte urbano consagrado na Europa há décadas, eram não mais do que curiosidades nas ruas brasileiras. As vendas desses veículos limitavam-se a menos de 1% do mercado interno de motocicletas e ainda assim divididas entre os poucos modelos então em oferta em revendas quase sempre localizadas nos grandes centros.
O quadro hoje é muito diferente. Só em 2022, foram negociadas 121 mil scooters no Brasil, cerca de 9% do mercado total. O portfólio de modelos, importados e nacionais, também foi multiplicado desde então, em compasso com a crescente demanda por alternativas práticas para deslocamentos urbanos agora até mesmo em cidades de pequeno porte.
Marca líder do mercado brasileiro de motocicletas há meio século, a Honda repete esse desempenho no segmento de scooters. No ano passado, a fabricante alcançou cerca de 70 mil unidades comercializadas, perto de 60% de participação.
Esse desempenho de vendas fez com que o ritmo de produção da Honda na fábrica de Manaus, AM, fosse acelerado nos últimos anos e culmina agora com o marco de 500 mil scooters produzidas em Manaus, AM.
“As scooters estão redefinindo a mobilidade urbana brasileira, com novos usuários e usuária. É um veículo que ocupa menos espaço, amistoso, versátil e econômico, um exemplo de mobilidade do futuro no presente”, analisa Marcelo Langrafe, Diretor Comercial da Moto Honda e CRM da Honda South America.
As scooters têm atraído também novos perfis de clientes para o mundo das duas rodas, como recém-habilitados, mulheres e até mesmo os motociclistas experientes, que buscam uma locomoção mais ágil nas cidades, aponta a Honda.
Colaboram nesse sentido a pilotagem simplicada pelas transmissões CVT, que dispensam troca de marchas como nas motos, a seguida evolução tecnológica dos modelos, além do design e estilo que as identificam com um recurso de transporte moderno.
A experiência da Honda com as scooters vem de l onge, começou em 1994, com a exótica CH 125 Spacy, de design então futuristae seguiu depois com a Lead 110, modelo com transmissão automática CVT, freios CBS e a compartimento sob o banco para até dois capacetes.
Seu grande salto no segmento, porém, veio depois de 2013, quando lançou a PCX , hoje o modelo mais vendido do mercado e da própria marca, que agora conta com outras alternativas, como a Elite 125, as SH 300i e 150i e até as aventureiras ADV.
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