Alexander Seitz, CEO na América Latina, diz que atual ciclo - com 15 lançamentos até 2025 - contempla apenas parte do projeto
Em pleno ciclo de um investimento de R$ 7 bilhões aprovado para o período 2022-2026, a Volkswagen não descarta elevar esse valor em função dos estudos em andamento para a produção de um híbrido flex no Brasil. A revelação foi feita por Alexander Seitz, CEO da VW na América Latina, nesta quinta-feira, 23, durante evento de comemoração dos 70 anos da marca no País, realizado na fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP).
O modelo em estudo, que contempla desenvolvimento conjunto com o Grupo Volkswagen e a Skoda, terá uma plataforma totalmente nova. Segundo Seitz (foto abaixo), parte dos recursos para esse projeto está contemplada no ciclo de R$ 7 bilhões, mas é bem provavel que será necessário um adicional para viabilizar a produção local do novo modelo.
Anunciado no ano passado, esse investimento abrange o lançamento de 15 novos produtos entre flex e eletrificados até 2025. O CEO na América Latina, assim como Ciro Possobom, novo CEO das operações brasileiras, não especificou se o híbrido flex está incluído nessa ofensiva de novos produtos na região.
Os executivos também não quiseram adiantar nada sobre possível data de conclusão do projeto e início de produção local. Segundo Seitz, os estudos seguem firmes e o objetivo principal é ter uma nova plataforma global que contribua para reduzir os custos desse tipo de produto. A ideia, conforme já divulgado pela montadora, é oferecer um modelo compacto e com preço mais acessível do que os atuais eletrificados comercializados no Brasil. Só assim será possível ter volume.
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Nesse contexto, foram descartadas as plataformas MQB, aplicada nos modelos da marca produzidos no Brasil, e MEB, dos modelos 100% elétricos. “O carro híbrido flex será muito importante nos próximos anos, visto que a predominância dos elétricos só deve ocorrer mais para frente. A ideia é ter um modelo de volume que garanta a produçao e localização das peças”.
De acordo com Possobom, ainda não está definida em qual das três fábricas brasileiras – São Bernardo e Taubaté, em São Paulo, e São José dos Pinhais, PR – o híbrido flex será produzido.
Fotos: Divulgação/VW
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