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Banco Mercedes-Benz fecha 2022 com o melhor resultado de sua história

Volume de novos negócios cresceu 54%, para R$ 7,6 bilhões

O Banco Mercedes-Benz apurou no ano passado o seu melhor resultado desde que iniciou atividades o País, em 1996. Balanço do desempenho apresentado na quinta-feira, 30, mostra crescimento de 54% nas vendas de financiamentos sobre 2021, para R$ 7,58 bilhões.

A carteira da instituição, a soma de todos os ativos, alcançou R$ 19,4 bilhões ante R$ 14,4 bilhões anotados no exercício de 2021, alta de 35%.

Liderança na participação de financiamentos e aumento do ticket médio foram fatores preponderantes no resultado. “Respondemos com 49% do mercado de financiamentos de caminhões da Mercedes-Benz e de 61% no de ônibus. Depois, a maior oscilação para cima no preço dos veículos nos últimos contribuiu.”

No ano passado, somente os novos contratos para caminhões responderam por 64,4% nos negócios. Foram financiadas 9,8 mil unidades, o que totalizou R$ 4,88 bilhões em crédito, valor 63% maior em relação a 2021. Também o BNDES Finame apresentou demanda robusta ao somar R$ 3,45 bilhões, mais que o dobro do apurado em 2021, de R$ 1,17 bilhão.

O CDC, no entanto, permaneceu como o mais representativo da carteira ao anotar R$ 4,1 bilhões em financiamentos, expansão de 11,5% na comparação com o valor registrado no ano anterior, de R$ 3,67 bilhões.

Hilke Janssen, presidente e CEO, observa que o bom desempenho está sustentado na capacidade de adequar os produtos financeiros à realidade do mercado e dos clientes. “A proximidade com a fábrica permite oferecer mais alternativas para alcançar maior número de clientes”, lembra a executiva, se referindo à mudança da instituição para o prédio da fabricante, em São Bernardo do Campo (SP), logo após a separação dos negócios de pesados e veículos leves (carros e vans), em 2021.

Para 2023, os representantes do banco avaliam que não será fácil nem difícil, mas diferente. Lembram que o mercado ainda se mostra presente, com o agronegócio forte e oportunidades na infraestrutura. “A tendência de alta na inflação e nas taxas de juros deve perdurar. Mas somos um banco de montadora. Existimos para apoiar o cliente e desenvolver soluções também nos momentos de crise”, resume a CEO.

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Foto: Banco Mercedes-Benz/Divulgação

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Publicado por
Décio Costa

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