Demanda reprimida e menos dependência a financiamentos promovem o desempenho
As vendas de veículos importados das associadas da Abeifa encerraram o primeiro trimestre com significativo crescimento de 95,3%, para 7,6 mil unidades ante 3,9 mil anotadas no mesmo período do ano passado.
De acordo com João Henrique Oliveira, presidente da associação, um conjunto de fatores respondem pelo desempenho, embora avalie que base de comparação baixa contribuiu para alavancar o resultado.
“Há uma melhora na capacidade de fornecimento para atender a demanda reprimida que se formou com a crise de abastecimento de componentes. O segmento também é menos exposto aos humores da economia, muitos das vendas são à vista, e a BYD passou a importar mais para sua operação de automóveis”, listou o dirigente durante apresentação dos resultados dos primeiros três meses na quarta-feira, 5.
Em março, os emplacamentos de importados das marcas da Abeifa somaram 3,1 mil unidades, volume que representou altas de 50% em relação a fevereiro (2,1 mil) e de 116% na comparação com o mesmo mês de 2022, quando computou 1,4 mil unidades.
O bom momento para importados faz a Abeifa estimar um mercado total de 280 mil unidades em 2023 que, se realizado, resultará em crescimento em torno de 5%. Do volume estimado, as marcas associadas deverão responder por 50 mil unidades, alta projetada de mais de 100% em relação ao ano passado.
Ao contrário do como se comportou o mercado de importados, as vendas dos modelos de produção nacional das marcas associadas fecharam o primeiro trimestre com queda de 66%. Foram negociadas apenas 3,5 mil unidades frente a 10,3 mil entregues nos três primeiros meses de 2021.
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Foto: Jaguar Land Rover/Diivulgação
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