Enquanto o mercado de veículos leves e também de pesados segue patinando, o de motocicletas mantém processo de recuperação contínua no Brasil. As fabricantes instaladas no PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 152.450 unidades em março, acréscimo de 11,8% sobre o mesmo mês do ano passado (136.350 motocicletas) e de 25,3% em relação a fevereiro (121.703 unidades).
Conforme dados divulgados pela Abraciclo nesta quinta-feira, 13, o trimestre acumula 397.070 motos fabricadas no Pais, alta de 21,4% na comparação com os três primeiros meses de 2022 (327.139 unidades). “Foi o melhor resultado em produção desde 2014 e o melhor trimestre em vendas dos últimos 11 anos”, comemora o novo presidente da entidade, Marcos Antonio Bento.
“Devemos seguir a tendência de alta nos próximos meses e, com isso, equilibrar a oferta e a demanda. “Após três anos consecutivos com dificuldades nas linhas de montagem, as fabricantes estão conseguindo operar normalmente, sem interrupções de produção. Estamos, gradativamente, reduzindo a fila de espera dos modelos de baixa cilindrada
A Abraciclo mantém projeção de fechar o ano com 1.550.000 motos produzidas, expansão de 9,7% sobre o ano passado (1.413.222 motocicletas).
No varejo, conforme já havia adiantado a Fenabrave, os emplacamentos totalizaram 357.209 unidades, aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2022 (274.673). O resultado é o melhor desde 2012, quando foram licenciadas 442.512 unidades.
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Ainda de acordo com dados da Abraciclo, a categoria Street liderou o ranking de emplacamentos em março, com 73.358 motocicletas licenciadas (participação de 51,6%). Com relação as exportações, as fábricas instaladas no PIM embarcaram 10.276 motocicletas nos três primeiros meses deste ano, o que representou queda de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022 (10.587 unidades). A Argentina é a principal compradora de motos brasileiras, vindo na sequência a Colômbia e os Estados Unidos.
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