Campanha Coletivo de Respeito dispõe de canal de denúncia e parceria para acolhimento das vítimas
A Mercedes-Benz do Brasil reforça engajamento em dar voz às mulheres ao criar a campanha Coletivo de Respeito. A iniciativa procura encaminhar mudanças no dia a dia das mulheres no transporte coletivo. Em parceria com a organização Justiceiras, vítimas de assédio sexual e violência passam a ter mais um canal exclusivo de denúncia, além de atendimento jurídico, médico, psicológico e socioassistencial online.
O projeto nasce da iniciativa dos colaboradores da fabricante, da mesma maneira que surgiram Movimento a Voz Delas, que envolve o cotidiano das mulheres no transporte de carga, e #UnindoForças, de assistência médica nas estradas.
“Na Mercedes-Benz contamos com um grupo multifuncional focado em inovação disruptiva e novos negócios. Esse time gera dentro de casa as mais variadas soluções ligadas a transporte, mobilidade, pessoas e sociedade, visando resolver ou minimizar algumas demandas do dia a dia. É o que ocorre agora com o Coletivo de Respeito. A ideia surgiu ao mapearmos algumas dores da sociedade e o assédio no transporte público é uma delas”, resumiu Kathrin Pfeffer, CFO da Mercedes-Benz América Latina.
De uma equipe de voluntários formada por 22 líderes de diversas áreas da empresa, seis são responsáveis diretos pelas ações do Coletivo de Respeito. “Entendemos que ao ajudar a passageira, também estamos cuidando do ônibus, nosso negócio, mas principalmente visamos a redução dos índices de assédio no transporte público”, completa Kathrin Pfeffer.
Além de Mercedes-Benz e Justiceiras, a iniciativa tem contribuição financeira de R$ 1,8 milhão da DEG, subsidiária da KfW Bankengruppe, banco de fomento de alemão, apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, e doações previstas da ordem de R$ 300 mil de empresas e entidades parceiras do setor de transporte como Assobens, Basf, Fabus, Mirow, NTU, Rödl & Partner e T-Systems.
O projeto as Justiceira foi idealizado pela advogada especialista em Direitos das Mulheres e Promotora de Justiça, Gabriela Manssur, também fundadora do Instituto Justiça de Saia. Desde 2020, o canal atendeu mais de 13,5 mil vítimas e a força de trabalho multidisciplinar de aproximadamente 15 mil mulheres voluntárias cadastradas.
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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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