A rede de concessionárias Audi já investiu cerca de R$ 50 milhões na modernização de suas instalações. Os investimentos, porém, foram consumidos por somente 14 das 42 revendas espalhadas pelo território nacional e que agora se enquadram nos novos conceitos globais da marca.
Outras 7 concessionárias estão nesse processo de mudança e Diego Borghi, diretor de vendas da Audi do Brasil, assegura que o ritmo de renovação da rede será acelerado a partir de agora. “Até o fim do ano que vem teremos toda nossaas concessionárias com os novos conceitos”, afirma o executivo, que não projeta ampliação do número de representantes.
“Essas 42 lojas são suficientes para a demanda que temos atualmente”, acrescentou Borghi, durante a inauguração da nova Audi Center em Salvador, BA, nesta quarta-feira, 19, projeto onde foram aplicados cerca de R$ 6 milhões.
A Audi vendeu 1.364 automóveis no Brasil no primeiro trimestre de 2023. O resultado representa um forte crescimento da ordem de 30% sobre os emplacamentos registrados em igual período do ano passado.
As vendas no período poderiam até ter sido superiores, assegura Borghi. Isso porque, afirma, o ritmo de montagem da família Q3 no Paraná está aquém da demanda, devido à incapacidade de fornecimento da operação da Hungria, de onde saem os kits das versões SUV e SUV Sportback. Motivo: falta de componentes segue ianda desajustando a cadeia de produção.
” A Q3 já é segunda família mais vendida da nossa linha, perde apenas para a Q5. Só não é a primeira porque não temos produtos para entregar”, completa o executivo.
Ao longo de todo 2022, a marca negociou 5,5 mil unidades no País, sendo 475 veículos elétricos e 437 plug-in. Os eletrificados são a aposta mais evidente e futura da marca, mesmo para o mercado brasileiro, que em 2022 representou menos de 0,4% das vendas mundiais da Audi, que superaram 1,6 milhão de veículos.
Para isso, a empresa tem se notabilizado como uma das marcas premium que mais investe na infraestrutura de recarregamento no Brasil. Já comemora, por exemplo, o saldo de 140 carregadores distribuídos nas capitais, grandes cidades e em especial no Sudeste, seja na própria rede de revendas ou em locais públicos, neste caso em parceria com a EDP, Volkswagen e Porsche.
No total, essa estrutura já consumiu R$ 63 milhões, dos quais R$ 30 milhões da própria montadora.
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