Faturamento no primeiro trimestre chegou a € 11,5 bilhões, dos quais € 10,5 bilhões da divisão automotiva
O Grupo Renault fechou o primeiro trimestre deste ano com faturamento de € 11,5 bilhões, em alta de 29,9% em comparação com idêntico período de 2022. A divisão automotiva atingiu receita de € 10,5 bilhões, crescimento de 29,7%. Suas vendas mundiais totalizaram 535.000 veículos, expansão de 14,1% no mesmo comparativo. Na Europa, os negócios cresceram 27,3%, ante um média do mercado de 16,2%.
Os bons resultados no início do ano, segundo Thierry Piéton, CFO do grupo, decorrem da política comercial centrada no valor, com os devidos repasses de custo e foco nos canais mais lucrativos: “Somam-se a isso os benefícios dos primeiros sucessos da renovação da nossa gama, com o Arkana, Megane E-Tech 100% elétrico (foto acima) e Austral para a marca Renault e Jogger para a Dacia. A alta carteira de pedidos no fechamento de março e todos os próximos lançamentos ajudarão a manter a atividade comercial do grupo”.
Devido aos acordos de cessão das participações do Grupo Renault na Russia, as operações industriais dessta região não estão contempladas no balanço do primeiro trimestre.
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No período, os preços dos veículos do grupo tiveram alta de 9,4%, necessária para compensar a inflação dos custos e moedas, com otimização dos descontos comeciais. Com a melhoria do abastecimento de componentes eletrônicos, o Grupo Renault conseguiu ampliar produçao acima da demanda, o que gerou aumento dos estoques nas redes.
Com relação ao mix de produtos, o faturamento foi beneficiado pelas vendas do Megane E-Tech 100% elétrico e do Austral, cujos preços médios de venda por unidade está bem acima da média do grupo. Os serviços de mobilidade contribuíram com € 9 milhões para o faturamento do 1º trimestre de 2023, contra os € 8 milhões de janeiro a março de 2022.
No que diz respeito às perspectivas para este ano, o Grupo Renault confirma a intenção de fechar com resultados positivo em todas as áreas, com margens operacionais superiores ou igual a 6% e fluxo de caixa livre operacional da divisão automotiva superior ou igual a € 2 bilhões .
Foto: Divulgação/Renault
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