A Jaguar Land Rover tomou uma drástica decisão na semana passada: encerrar a tradicionalíssima e cultuada marca Land Rover. O grupo, agora oficialmente chamado de JLR, trabalhará daqui por diante com quatro marcas: Range Rover, Defender, Discovery — até então modelos da própria Land Rover —, além da Jaguar.
A decisão de colocar um ponto final na trajetória de mais de oito décadas de um nome histórico da indústria automobilística foi discretamente revelada em meio ao detalhamento, por parte de Adrian Mardel , CEO da JLR, do plano de eletrificação que pretende fazer da empresa uma fabricante exclusiva de carros elétricos de luxo elétricos até 2030.
Para isso, dentre outras medidas, a fábrica de Halewood, no Reino Unido, passará por ampla reforma para se dedicar integralmente à EMA, arquitetura originalmente criada para veículos híbridos e agora transformada para puramente elétrica. Ela será a base de SUVs de médio porte de próxima geração.
Para montar as novas gerações das agora marcas herdeiras da finada Land Rover, a unidade passará por adequações que fazem parte do pacote de investimentos do grupo rumo à eletrificação e descarbonização de cerca de 15 bilhões de libras, quase R$ 95 bilhões, previsto para os próximos cinco anos.
O primeiro produto da futura linha elétrica da JLR será representante da Range Rover, com lançamento confirmado para 2025.
A JLR também anunciou que três novos Jaguar. Um deles, o GT de 4 portas construído em Solihull, em West Midlands, também no Reino Unido e construído em arquitetura exclusiva, a JEA, deve debutar também em 2025.
“Com o Range Rover, o SUV de luxo elétrico, disponível para pré-encomenda ainda este ano, e o primeiro dos três modelos Jaguar reimaginados elétricos a serem lançados em 2025, estamos entrando em uma nova era “, afirmou Gerry Mcgovern, diretor de criação da JLR.
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