Empresa aposta na diversficação de produtos e segmentos
A Frasle, agora nomeada Frasle Mobility, está otimista com seus negócios em 2023. Sérgio Carvalho, CEO e presidente, não se furta a arriscar que a receita da empresa deve avançar globalmente de 10% a 20%, pra algo entre R$ 3,3 bilhões e R$ 3,7 bilhões. No Brasil, em particular, a expectativa é crescer um pouco menos, de 8% a 15%.
Se assim for, a empresa brasileira, que tem 55% de seu capital nas mãos das Empresas Randon, dará continuidade a um período de muitos bons ventos. “Mais que triplicamos nossos resultados nos últimos anos”, calcula Carvalho.
A julgar pelo que Carvalho ouviu de seus principais clientes depois do primeiro trimestre, a maré vai mesmo continuar favorável. “Foi o melhor período da história para muitos deles”, afirmou durante entrevista coletiva na 15a edição da Automec, nesta terça-feira, em São Paulo.
O crescimento da Frasle, em boa medida, é verdade, se deve ambém a aquisições e à diversificação de portfólio de produtos e segmentos.Tanto que linha de fricção de freios, origem da Frasle, já representa menos da metade da receita.
Só de marcas, a Frasle conta com dezessete, dentre elas a Nakata, comprada há três e que passou a ser representante do grupo no segmento de motocicletas. Todas as o utras também estão destacadas na maior mostra do setor de autopeças da América Latina. Uma nova: a Composs, como agora é chamada a divisão de elementos estruturais em compósitos e que foi criada há dois anos como Fras-le Smart Composite.
LEIA MAIS
→ Empresas Randon anotam a maior receita de sua história em 2022
→ Fras-le adquire fabricante de itens de frenagem no Reino Unido
→ Fras-le lança linha de produtos em materiais compósitos
Diretor superintendente da Frasle Mobility, Anderson Pontalti mostra-se entusiasmado com os produtos da Composs, que buscam substituir o aço em muitas aplicações com a vantagem da redução de peso. Em alguns casos, calcula, o mesmo item em compósito pesa a metade ou menos de um similar confeccionado em aço.
E há ganhos ainda maiores, mesmo com o custo ainda 50% maior dos produtos em compósitos. “Sobretudo em veículos pesados, como os caminhões, onde 1 quilo a menos no veículo pode representar 1 quilo a mais de carga, diz Pontalti, que destaca o Iveco S Way como exemplo de caminhão que já utiliza elementos da Composs.
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.